terça-feira, 20 de setembro de 2011

tempo, tempo...

Se você está sofrendo por causa de um amor perdido, eu tenho más notícias: não há nada que você possa fazer. E não há ninguém que possa ajudar. Na melhor das hipóteses, você vai ter um amigo paciente pra levá-lo a um bar e ouvir suas queixas e, eventualmente, buscar você em um bar e levá-lo pra casa com segurança, nos dias que você se comportar feito um bobo. Na verdade, até existe alguém capaz de curar sua dor, mas esse alguém não costuma ter pressa: ele se chama tempo. Portanto, procure levantar sua cabeça, e dar um passo adiante, por menor que seja, porque você ainda tem um longo caminho a percorrer dentro desse inferno. Ter pena de si mesmo não vai ajudar em nada, e por mais que você que não acredite, eu posso te garantir que você sente algum prazer em cultivar esse sofrimento. Sim, estar triste é uma forma de exercer a paixão, quando o alvo dessa paixão já se foi. Você está usufruindo o seu direito de estar eternamente apaixonado. Isso é ótimo, prova que você é um romântico. Mas, coisas ótimas não costumam ser baratas, e você tem que pagar seu preço. Em algum momento, tudo isso vai passar. E nesse caso, quando o furacão for embora, ele não deixará destroços, como se nada tivesse acontecido. Você vai recuperar suas noites de sono. Vai se sentir revigorado, vai estar feliz consigo mesmo, vai levantar sua auto-estima. Você vai estar pronto pra entregar seu coração à outra pessoa, mesmo correndo o risco de parti-lo em mil pedaços novamente, porque o amor... sempre vale a pena.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cuidado com os laços que você cria, os mesmo podem te enforcar!


'Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas. Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço. É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço. E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando... devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço. Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido. E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço. Ah! Então, é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita. Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade. E quando alguém briga então se diz: romperam-se os laços. E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço. Então o amor e a amizade são isso... Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam. Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

just-a-teenage-dream.


Quanto mais eu me aproximo do que seria a minha volta, mais longe eu estou de querer voltar. Quanto mais eu me recupero do que doeu tanto, menos vontade eu tenho de causar dor em alguém. Esse desejo incontrolável de voltar é apenas a vida me dizendo para andar pra frente e não voltar nunca
mais.


quinta-feira, 30 de junho de 2011

;)

Não adianta, sou difícil até pra entender as lições da vida. Não especificamente para entender, sou difícil para aceitar. Eu sou difícil de mudar de opinião, ás vezes de interpretar. Sou diferente. Eu choro por pouca coisa. Tenho medo do que a vida tem pra mim futuramente. Medo de perder quem eu amo. Medo de me perder. Medo de acabar completamente com a minha vida, em questão de segundos. Mas também sou forte. Mais forte que muita gente aí. Não fisicamente, ou talvez. Mas principalmente sou forte por aguentar e guardar pra mim muita dor. Sou forte por ver coisas que eu preferia não ter visto. Sou forte ao ponto de esquecer tudo aquilo que me faz chorar só para acolher um amigo e o ver sorrindo. E mesmo passando por muita coisa, eu continuo sorrindo. Pra alguns é difícil de acreditar quando eu conto que na noite passada eu dormi chorando por não te ter aqui, e tanto querer você. Dormi chorando pelos meus dias que não deram certo. E por medo dos que vão vir. Ainda assim não me considero uma pessoa medrosa. Eu não tenho medo da vida, eu tenho medo, tenho anciedade do que ela vai me trazer. É estranho, eu já pude perceber. E ter que conviver com isso não é fácil, mas eu sou forte, sou forte e tenho certeza que um dia eu vou superar cada segundo de derrota.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

até mesmo a falta faz bem..

Quando nasce um amor novo, é difícil resistir à tentação de alimentá-lo só com a presença. Mas é preciso deixar o amor respirar. Se você colocar uma flor bem bonita dentro de uma redoma, com medo que o vento e o tempo levem sua beleza, manterá por muito pouco tempo o que dela é bonito. O que eu aprendi sobre o amor, filho, é que ele é feito de faltas e presenças. E que nenhuma das duas pode faltar. Aprendi que o amor é feito de liberdade. É como ter, todos os dias, muitas outras opções. E ainda assim fazer a mesma livre escolha. Dessas pequenas vitórias se faz a alegria de amar e ser amado. Descobrir no olhar do outro que você foi escolhido de novo. E de novo, mais uma vez. Também aprendi que o amor interrompido em seu auge permanece bonito para sempre. O que pode ser muito doído ou pode ser um presente. Depende de como a gente quer guardar. Depende de como a gente quer seguir. O amor é feito de falta, filho. Mas aí mora um perigo: adorar mais a falta que o próprio amor. Posso cometer esse erro diante de quem amo ou diante da própria falta. E aí quem passa a faltar sou eu mesma. O amor é feito de falta, mas não sobrevive sem a presença. O amor é feito de hoje. (...)Você é feito do amor de ontem, cresce amor de hoje e vai ser amor de amanhã. (...) O que aprendi sobre o amor é que ele deve estar sempre distraído. Mas quando falta o objeto do amor é o contrário: melhor não se distrair nunca. O que aprendi sobre o amor - e isso aprendi sobre o amor a mim mesma - é que ele exige de mim, todos os dias, um esforço. Um exercício diário do qual não posso abrir mão. É como estar num mar profundo, sem barco ou bóia. Não posso simplesmente boiar. Posso relaxar um pouco, mas logo retomo o nado. Não posso boiar, não posso, não posso. A onda pode me levar.

chegar a doer..


Te ver ali, e não saber o que se passa, algumas vezes me dói, e sensível que sou, já chorei na dúvida. Prefiro tudo ao vivo, em cores, do que essa virtualidade toda. Depois de provar o maravilhoso, quem se acostuma com o mais ou menos? Não é a mesma coisa, e disso acho que você também já sabe. Vê meu romantismo em cada pequeno detalhe, e não enxerga toda a minha insegurança, o meu maior anseio: que tudo vá, tão logo chegou. E sabe que eu escrevo bem, que esse talvez seja meu dom, mas nem sonha que nos dias presentes, você é alvo e assunto - mas bom, tudo do bem, não se preocupe. Devem haver ainda tantas coisas que você não sabe sobre mim, mas fico pensando em quando isso tudo será revelado. Sim, minha mania de olhar pro futuro, mirar e ver, sonhar. A isso você também não foi apresentado ainda.. Não se assuste, por favor. Sou ainda real, gosto das minhas mulherzices, e tenho meu lado romântico. É que com falhas, abertas e expostas, me acolho e encontro realidade, onde parece tudo tão louco.

domingo, 19 de junho de 2011

talvez leve um tempo, mais..


Então delete, tudo aquilo que não valeu a pena. Quem mentiu, quem enganou seu coração, quem teve inveja, quem tentou destruir você, quem usou máscaras, quem te magoou, quem te usou e nunca chegou a saber quem realmente você é.