sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

dor.


Em meus dias eu tenho aprendido o que é a dor. Sentimento este que é alvo de poesias quando por amor... alvo de honra quando por uma causa nobre... mas só quem vive, quem sofre, pode dizer o que a dor realmente representa.
Creio que o termo mais correto não é viver a dor, mas... sofregamente, passar por cada instante que parece séculos... chorar cada lágrima, engolir cada palavra que deseja extravasar... além de calar-se. A dor é intimista. E por mais que tenha-se facilidade em compartilhar sentimentos, a dor é sua. Amores, amigos, família.... tentam. Se esforçam para compartilhar... para apropriar-se de um fragmento que seja de sua dor... aliviando-a, mas... Só você sabe a real dimensão da dor... só você sabe a real intensidade com que ela veio estraçalhar seu peito.
Mas a dor passa. Como tudo nesta vida, graças a Deus (só a Ele mesmo!) a dor passa. É algo que não vem pra ficar e, como está escrito na palavra que Ele mesmo nos deixou “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”...
Shakespeare disse sabiamente que "Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente." Sigamos seu conselho. Vamos sofrer enquanto a dor tem que ser sofrida... mas depois... temos que deixar pra lá! Esquecer dela e seguir adiante...
"A dor é temporária. Ela pode durar um minuto, ou uma hora, ou um dia, ou um ano, mas finalmente ela acabará e alguma outra coisa tomará o seu lugar. Se eu paro, no entanto, ela dura para sempre."

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