segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Atos ou fatos, reais ou imaginários... só o tempo!









Eu sei que falei em prazer gratuito semanas atrás, e sei o que vc pensa a respeito: nada é gratuito. Mas, por enquanto não consigo contrariar essa forte impressão de que a conta não virá. Se eu sinto alguma culpa, não é pelo o que faço às escondidas, não é culpa por estar me dedicando a uma experiência oficialmente reprovável : é culpa por não sentir culpa alguma. Por estar achando tudo condizente com meu grau de exigência em relação ao aproveitamento do meu tempo, condizente com a minha fome,que nunca foi de comida, mas de vivência. A pergunta que mais faço é: pq não? Eu tenho as armas de que necessito para me defender, e mesmo que eu perca, eu ganho, já perdi algumas vezes e sei como funciona a lei das compensações. Quero acolher com generosidade o que em mim se manifesta de forma incorreta. Não vou pedir permissão aos outros para desenvolver a mim mesma, mando no meu corpo e em tudo o que ele confina, coração incluído, consciência concluída.Talvez eu esteja com receio de ter ido longe demais desta vez e esteja preparando a minha defesa,caso alguma coisa não saia como esperado. O que eu espero? Não espero nada,
espero tudo, estou à deriva nessa aventura.Eu queria cristalizar esse momento da minha vida.

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